Chisto Javacheff - nascido em 1935 - é um escultor e designer búlgaro, que a partir de 1964 passa a morar em Nova York. Trabalhou em muitos lugares pelo mundo fazendo a interação entre os avanços tecnológicos do séc. XX, da era industrial, com a era pós-industrial e com uma fome por beleza e pela natureza.
Teve a idéia é interferir na paisagem usando “materiais reais num mundo real” quando ainda era estudante da Academia de Artes em Sofia. No entanto não trabalha exclusivamente ao ar livre.
Com uma engenharia criativa e intuitiva enfrenta problemas por ter que tomar cuidado para não causar impactos ambientais e nem interferir nas atividades diária das cidades, onde realiza suas obras. É conhecido principalmente como criador da arte da “empaquetage”, que consiste em embalar objetos familiares com plano, lona ou plástico transparente, elevando-os à categoria de obra de arte.
Em 1958 fez seus primeiros objetos empacotados que, inicialmente, tratavam-se de coisas pequenas. Com o tempo os objetos escolhidos foram se tornando cada vez maiores e mais pretensiosos. Embalou vitrines, árvores, carros, monumentos arquitetônicos e até contornou ilhas.
Segundo sua teoria a embalagem transforma temporariamente os objetos praticamente escondendo-os e chama a atenção para as formas fundamentais sob a embalagem. Para ele não é o que o artista faz, mas assim o que ele aponta que dá real valor à obra.
O trabalho final questiona a noção de permanência da arte; pois suas esculturas, ao ar livre, tem uma vida limitada proposital e duram por no máximo duas semanas.
É preciso lembrar que Christo passou anos pedindo permissões, para órgãos públicos e para proprietários particulares, para poder realizar suas obras. E segundo ele o progresso e processo de cada projeto é parte fundamental da escultura final.
Teve a idéia é interferir na paisagem usando “materiais reais num mundo real” quando ainda era estudante da Academia de Artes em Sofia. No entanto não trabalha exclusivamente ao ar livre.
Com uma engenharia criativa e intuitiva enfrenta problemas por ter que tomar cuidado para não causar impactos ambientais e nem interferir nas atividades diária das cidades, onde realiza suas obras. É conhecido principalmente como criador da arte da “empaquetage”, que consiste em embalar objetos familiares com plano, lona ou plástico transparente, elevando-os à categoria de obra de arte.
Em 1958 fez seus primeiros objetos empacotados que, inicialmente, tratavam-se de coisas pequenas. Com o tempo os objetos escolhidos foram se tornando cada vez maiores e mais pretensiosos. Embalou vitrines, árvores, carros, monumentos arquitetônicos e até contornou ilhas.
Segundo sua teoria a embalagem transforma temporariamente os objetos praticamente escondendo-os e chama a atenção para as formas fundamentais sob a embalagem. Para ele não é o que o artista faz, mas assim o que ele aponta que dá real valor à obra.
O trabalho final questiona a noção de permanência da arte; pois suas esculturas, ao ar livre, tem uma vida limitada proposital e duram por no máximo duas semanas.
É preciso lembrar que Christo passou anos pedindo permissões, para órgãos públicos e para proprietários particulares, para poder realizar suas obras. E segundo ele o progresso e processo de cada projeto é parte fundamental da escultura final.
Wall of Oil Barrels
Na noite de 27 de Junho de 1962, durante 8 horas, Christo e Jeanne Claude fecharam a rua Visconti – uma das mais estreitas de Paris - para o tráfego, cortando a ligação entre as ruas Bonaparti e Sein.
A obra tinha 240 tambores de óleo (cada um com capacidade 50L) e a media da rua, de 3,8 metros.
Os artistas optaram pôr não alterar as cores industriais dos tambores, deixando visíveis os escritos e a oxidação.
O projeto para esse trabalho foi feito junto com outros protestos e barricadas, que ocorriam em Paris, devido a Guerra e a construção do Muro de Berlim, em agosto de 1961.
Essa obra se relaciona a um período de arte pública e à transformação de uma rua em extremidade inoperante. Este princípio pode estender-se a uma área inteira ou a uma cidade inteira.
Wall of Oil Barrels - 1962
Tambores de capacidade 50L, ( várias cores), empilhados formando uma parede de ferro de 4,3 x 3,8 x 1,7 metros (14 x 12,5 x 5,6 pés).
Musée d'Art Moderne de la Ville
Paris
Wrapped Kunsthalle
O museu suíço Kunsthalle em Bern, durante a comemoração dos seus cinqüenta anos, deu aos artistas a primeira oportunidade de empacotar um edifício inteiro - em Julho de 1968,
O prédio foi envolvido com 2430 metros quadrados de polietileno. E amarrado com 3050 metros de corda de nylon. Em frente à entrada principal foi feita uma fenda, para que os visitantes pudessem entrar. O processo de empacotamento demorou seis dias, com a ajuda e onze trabalhadores. O museu foi desembrulhado após uma semana.
Wrapped Kunsthalle - Bern, Suíça - 1967-68
Wrapped Reichstag
No dia 24 de junho de 1995, com 90 escaladores profissionais e 120 trabalhadores, o embrulho do parlamento alemão foi terminado. O Reichstag permaneceu assim por 14 dias, depois todo o material usado foi reciclado.
Foram usados 100000 metros quadrados de tecido de polipropileno, com uma superfície de alumínio e 15600 metros de corda azul, de polipropileno, com diâmetro de 3.2 cm.
O trabalho foi todo financiado pelo casal de artistas, assim como os outros projetos, através da venda de estudos preparatórios, desenhos, colagens, maquetes e litografias.
Após 24 anos de luta, finalmente, em 1994 o parlamento alemão debateu durante 70 minutos e - com 292 votos a favor, 223 contra e 9 abstenções - autorizou o projeto.
Wrapped Reichstag, Berlin 1971-95
The Gates
O último grande trabalho, de Chisto & Jeanee-Claude, finalizado em 2005.
The Gates, Central Park, Nova Iorque, 1979-2005.
7530 portões. Com 4.87 m x 1.68 – 5.48 m x 37 km
Over The River
O próximo trabalho...
Projeto para o rio de Arkansas, no Colorado
Veja mais detalhes no site oficial do casal: http://www.christojeanneclaude.net/
Mavi
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